O Núcleo de Estudos Culturais Comparados visa discussões relacionadas a reflexões contemporâneas envoltas à América Latina, preparando intelectualmente a comunidade para uma graduação, assim como os graduandos para a pós-graduação. Sendo assim, todas as discussões críticas propostas devem partir do locus cultural no qual se encontra o espaço do Núcleo (UFMS), ou seja, a Cultura Local (sul-mato-grossense e latino americana), para voltar-se para uma compreensão mais global.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
CONVITE DO NECC - Defesa de Mestrado
quinta-feira, 16 de julho de 2009
3º EVENTO EXTERNO DO NECC 30/07/2009 - Divulgação - Lançamento do livro - Literaturas Invisíveis - Ficção Científica, Auto-ajuda & Cia
quarta-feira, 15 de julho de 2009
CONVITE DO NECC - e-ficiones - DIVULGANDO
terça-feira, 14 de julho de 2009
3º EVENTO EXTERNO DO NECC 30/07/2009 - Divulgação - Lançamento do livro - Nas trilhas de Barros - Rastros de Manoel de Barros
sexta-feira, 3 de julho de 2009
3º EVENTO EXTERNO DO NECC 30/07/2009 - Divulgação
Manoel de Barros e Paulo Coelho são as temáticas do próximo evento do NECC
No dia 30 de julho, o NECC - Núcleo de Estudos Culturais Comparados – UFMS um projeto de extensão, apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PREAE), promove uma conferência e uma palestra sobre literatura.
Toda a comunidade acadêmica está convidada a participar, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail: necc.necc2009@gmail.com. A conferência e a palestra acontecem no anfiteatro do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a partir das 13h30, do dia 30 de julho, quinta-feira.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
NECC DIVULGA - FOTOS DAS APRESENTAÇÕES EM DOURADOS
Sessão II: Culturas do contemporâneo: histórias locais
Coord. Marcos Antônio Bessa-Oliveira (NECC)
A crítica contemporânea, bem como a criação de disciplinas nos cursos de Pós-Graduação, mais o numero significativo de livros publicados, têm gastados tinta e papel em torno de uma possível conceituação do que seja cultura local. Não é por acaso que conceitos caros à contemporaneidade, como o de local, lugar, fronteiras, limites, subalternos, regional entre outros, atravessam as boas e significativas conversas em tempo de pós. Sabe-se que qualquer possível conceituação do que se chama de cultura local passa, necessariamente, por uma leitura crítica cultural das manifestações culturais geradas de um lugar, um local específico. Aliás, estudos contemporâneos, como os estudos atinentes à subalternidade, têm reiterado que as leituras sobre o marginal, o excluído, enfim, o subalterno, passem, antes, por uma delimitação territorial. Manifestações culturais locais, como a música sul-mato-grossense, a brincadeira do “toro candil”, as artes plásticas e as narrativas locais, margeiam os limites do dentro e da fora, do árido e do híbrido, permitindo, por conseguinte, que o pesquisador das culturas locais imprima uma marca desse locus (trans) cultural.
Arte aqui é mato: identidade plástica nos limites fronteiriços de Mato Grosso do Sul
Marcos Antônio Bessa-Oliveira. (G-PIBIC/CNPq/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
A produção fonográfica do Sarandi Pantaneiro: uma especificidade da cultura local
José Francisco Ferrari. (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cézar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
A brincadeira do “torocandil”: uma manifestação da memória cultural local
Giselda Paula Tedesco. (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
Sessão II: Culturas do contemporâneo: mercado do consumo, mundo do sexo e Núcleo de Estudos Culturais Comparados
Coord. Eusvaldo Rocha Neto (NECC)
O mundo do mercado e do consumo tomou proporções descontroladas na contemporaneidade que o conceito de cultura, pelo menos para os pós-modernistas, está diretamente atrelado à uma cultura do dinheiro. Uma esfera do mercado que expandiu significativamente e, por conseguinte, ilustra muito bem o mundo dos negócios do presente é o mercado editorial, onde a cada dia instaura-se uma empresa editorial nova, principalmente de pequeno porte, enquanto as grandes editoras vão literalmente à desforra por conta de angariarem paras si o direito de publicar as obras dos intelectuais pop-star-cuts do momento. Ressalvadas as diferenças, também faz parte do mundo da literatura todo um mundo do sexo que, a seu modo, propõe ima visada filosófica da vida, da verdade e do próprio sexo. Passear por esses mundos, quer seja o do mercado, quer seja o do sexo, contribui para que o leitor-viajante fique mais atento às precariedades que constituem as reflexões contemporâneas. Os espaços, onde os grupos ou núcleos de estudo se reúnem, são cada vez mais importantes nas instituições, principalmente nas públicas, porque tais grupos passam a exercer um espaço político. Nesse sentido, o Núcleo de Estudos Culturais Comparados, conforme já sinaliza sua rubrica, esta aberto para as negociações conceituais que devem ser feitas hoje, visando uma melhor interlocução entre as culturas e suas diferenças.
O mercado editorial: Paulo Coelho e os livros para consumo
Eusvaldo Rocha Neto (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cézar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
Vida, verdade e Sexo: Um passeio pelo Mundo do sexo, de Henry Miller
Daniel Rossi (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
A criação do NECC - Núcleo de Estudos Culturais Comparados
Leilane Hardoim Simões (G-CCHS/NECC/UFMS); Rafael Cardoso Ferreira. (GCCHS/NECC/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
O papel do intelectual
Katiuscia C.Ricardo (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
DIA 25 DE JUNHO À NOITE
Local: Cine-auditório Reitoria UFGD
– Mesa-redonda II
Coord. Prof. Dr. Edgar Cezar Nolasco (UFMS/UFGD/Anpoll)
Grupo RG Dicke: cartografia mato-grossense de identidades e literatura.
Prof. Dr. Mário César Silva Leite (UFMT)
BUGRES subalternus
Prof. Dr. Edgar César Nolasco dos Santos (UFMS /UFGD/ Anpoll)
A "natureza" do outro: territórios, paixão e perspectiva
Prof. Dr. Maria Adélia Menegazzo (UFMS / Anpoll / USP)
Sessão III: Cultura do contemporâneo: Clarice Lispector
Coord. Rony Márcio Cardoso Ferreira (NECC)
Uma sessão coordenada sobre a escritora Clarice Lispector pode parecer, num primeiro momento, tratar-se de temas repetitivos e até mesmo sem grandes interesses críticos. Todavia, quando a literatura clariciana vem envolta a discussões teóricas contemporâneas, estas têm o poder de propor uma rearticulação diferenciada daquela literatura. Nessa direção, os artigos que compõem esta mesa valem-se, grosso modo, de um aparato teórico-crítico que tem gerado debates significativos entre as reflexões contemporâneas: a teoria proposta pelos estudos subalternos caem feito uma luva, por exemplo, para discutir a figura do intelectual em A hora da estrela; a crítica feminina pode ser muito bem explorada para ler os livros Correio feminino e Só para mulheres, que contemplam textos póstumos da escritora; a tradução cultural, quando articulada corretamente, propõe uma leitura crítica ao trabalho da tradução comparada, a exemplo do que ocorre entre os livros A rendeira, de Pascoal Lainé, e A hora da estrela; a crítica biográfico-cultural permite rastrear o que é da ordem do “bio”, como acontece na literatura para crianças de autoria de Clarice Lispector.
Macabéa nas calçadas de Paris: Clarice e as tramóias da tradução cultural
Rony Márcio Cardoso Ferreira (G-PIBIC/CNPq/UFMS); Edgar Cézar Nolasco(Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
O intelectual subalterno em A hora da estrela
Carlos Vinícius da Silva Figueira (PPG-CPTL/UFMS); Edgar Cézar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
O “bios” na fábula de Clarice Lispector
Valéria Aparecida Rodrigues (PG-CPTL/UFMS); Edgar Cézar Nolasaco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
“De mulher para mulher”: crônicas femininas
Gabriela Gusman Barros da Silva (G-UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
Sessão IV: Culturas do contemporâneo: literaturas invisíveis - Sala 60305 FACALE
Coord. Arnaldo Pinheiro Mont’ Alvao Júnior (NECC) Por mais que o momento cultural atual tenha se voltado para as minorias, para as diferenças, para o Arquivo e as outras tantas histórias que ficaram encobertas, há ainda inúmeras produções culturais que continuam literalmente de fora do discurso hegemônico, como o que ainda veicula na Academia universitária. O que se denomina de Ficção Científica é um bom exemplo dessa produção excluída. Na verdade, deve-se registrar que poucos cursos de Pós-Graduação do país têm aberto espaço para um diálogo que contemple o que aqui se esta denominando de “literaturas invisíveis”. Todavia, registramos que o mundo pós-moderno, pós-tecnológico, pós-cultural, pós-humano, pós-midiático e pós crítico em que vivemos propicia um terreno fértil para tais literaturas invisíveis, como a Ficção Científica. Não é por acaso que características que atravessam o pensamento contemporâneo, como o efêmero, contribuem para uma conceituação pós-moderna da própria Ficção Científica. Também contribui nessa direção toda uma teoria sobre o mito, trabalhada exaustivamente na crítica brasileira, quando se articula a teoria da própria Ficção Cientifica com teorias contemporâneas. A literatura virtual, circulada por meio do que se chama de e-book, tem ganhado espaço significativo na mídia, arrebanhando, por sua vez, cada vez mais leitores virtuais. Se os debates contemporâneos não se abrirem para essas discussões, corre-se o risco de o discurso acadêmico continuar a pregar no deserto.
Conceituação de mito da crítica brasileira de Ficção Cientifica
Arnaldo Pinheiro Mont’ Alvão Junior (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
Na era virtual: e-book (des)vantagens
Quelciane Marucci (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)
O efêmero e o particular como modos de definir a Ficção Cientifica
Rodolfo Rorato Londero. (PG-UFSM)
O lugar da Ficção Cientifica no cenário da literatura brasileira
Alice Signorini Feldens. (PPG-MEL/UFMS); Edgar Cezar Nolasco (Prof. Dr. Orientador – UFMS/CNPq)